quarta-feira, 26 de março de 2014

FRATERNIDADE: SERIA UM IDEAL? UM CONCEITO? OU UMA UTOPIA?



À Glória do Grande Arquiteto do Universo.

“V∴ M∴, R∴ IIr∴, Ir∴ 1º Vig∴, Ir∴ 2º Vig∴, IIrr∴ M∴, IIrr∴ Comp∴ e IIrr∴ Ap∴ e em especial a
meu Padrinho Ir∴ M∴ João Leandro a quem desejo de todo coração muita saúde e uma boa recuperação
nesse momento de muita dor, saúdo-vos com um tríplice fraternal beijo e votos de profunda paz a todos os
irmãos.

Gostaria de discorrer a essa A∴R∴L∴ de forma dissertativa e simbólica sobre a Fraternidade, seria
um ideal? Um conceito? Ou uma utopia?

“Pedro e João subiram ao templo de Salomão para a Oração. Lá encontraram um coxo de
nascença, o qual pedia esmola todos os dias na porta do templo. E vendo João e Pedro o coxo lhe pediu
uma esmola. Pedro olhando para o coxo disse: - Não possuo nem prata e ouro, mais o que eu tenho isso te
dou! Em nome de Jesus de Nazaré, levanta e anda! E tomando o coxo pela mão, levantou-o e Juntos
adentraram Andando o templo de Salomão.
Atos 3:1-8”

Muito tenho ouvido falar nessas ultimas semanas sobre fraternidade e o que ela deve representar
para nós maçons. Fraternidade ao pé da letra, de acordo com o Aurélio, significa: 1. Parentesco de irmãos ou
irmãs. 2. União fraternal. 3. Amor ao próximo. 4. Boa inteligência entre os homens, harmonia. O termo
fraternal nos remete aos laços familiares, Amor Incondicional, Puro e Verdadeiro. Amor com vínculo de
parentesco entre irmãos e irmãs, que de acordo com o Dicionário só pode ser obtido por laços de sangue,
algo que só existe na relação mais íntima entre as pessoas, algo tão forte que faz com que nosso vínculo seja
inquebrável e eterno. É isso que ocorre quando somos admitidos em nossa ordem, somos considerados e
chamados de Irmãos, uma palavra forte que não deve ser desconsiderada ou em vão falada. O chamamento
de Irmão é tão forte e poderoso, como o próprio nome de Deus o G∴A∴D∴U∴. Mais pelo que eu vejo,
fraternidade, são apenas meras palavras ao vento.

“Se o teu Irmão está em perigo, voa em seu socorro e não temas arriscar a vida por ele. Se ele está
em NECESSIDADE, verte sobre ele os teus TESOUROS e alegra-te por teres podido fazer em emprego tão
gratificante.
Regras Maçônicas. Artigo VIII. Inciso II”

A regra de nossa ordem nos diz que TEMOS O DEVER, de voar em socorro ao nosso Irmão que
encontrar-se em NECESSIDADE. Devemos abrir mãos de nossos TESOUROS de forma alegre por ter auxiliado nosso Irmão e que esse auxilio GRATIFIQUE-SE no mais profundo e íntimo de sua alma.

O problema de nossa casa é que quando se fala em Tesouros, pensamos somente em DINHEIRO, ou
em ajuda financeira. Por que não ajudar ao irmão necessitado financeiramente? É claro que não podemos
tirar de onde não temos, não se deve tirar da boca de seus filhos para alimentar a outros, porém quando
temos devemos repartir. Mesmo sem recursos financeiros podemos ajudar a nossos irmãos, assim como
Pedro e João que não tinham outro ou prata, mais tinham a benção do senhor, curaram o enfermo que
ficava na porta do templo pedindo esmola ... da mesma forma, eu não tendo ainda recursos financeiros
suficientes para ajudar ao irmão necessitado, libero a este a minha maior benção que é o meu esforço e
trabalho em prol do irmão em necessidades. Muitas vezes podemos ajudar nosso Irmão necessitado,
simplesmente com um apoio psicológico, ou com uma indicação a algo que pode ser de grande valia e ajuda a nosso Irmão, ou até mesmo a nossa prestação de serviços ao nosso Irmão necessitado. Isso pode ser visto no relato de Atos 3:1-8, quando Pedro e João subiram ao Templo de Salomão e lá chegando encontraram um Coxo que estava a pedir esmolas. Como eu já disse, nem sempre a ajuda financeira é a melhor ajuda em determinadas situações. Na situação do Coxo, dar-lhes esmola não resolveria o seu problema. Pedro e João não tinham Tesouros materiais para dar ao Coxo, contudo a única coisa que eles tinham era a graça de Deus, ou seja, uma Benção. Após dado a Benção de Deus ao Coxo, este ficou imediatamente curado. Pedro e João, AJUDARAM-NO a se levantar e JUNTOS adentraram no Templo de Salomão para Agradecerem a Deus.

Temos nos dias de hoje uma situação parecida. Nosso Irmão João Leandro, convalescendo de um
tumor no cérebro, está precisando de nosso auxilio. E o que estamos fazendo para ajudá-lo? NADA!
Pessoalmente, todo esforço feito por mim para ajudá-lo, ainda não é suficiente para suprir suas
necessidades, contudo estou no meu limite máximo de auxílio. Assim como Pedro e João, não possuo, ainda, bens materiais, Ouro ou Prata para auxiliar nosso Irmão, contudo, dentro da minha profissão profana, estou movendo céus e terras para abrir as portas para o seu auxilio, enquanto estiver, nosso Irmão, impossibilitado de trabalhar. E o que eu ganhei em troca por ter auxiliado nosso Irmão João Leandro? Graças a Deus nada! Ajudar a outrem em troca de algum tipo de retribuição não é ajuda e sim troca de favores. Não é esse o conceito de Fraternidade. Não fiz nada mais do que minha pura obrigação maçônica.

O grande impedimento a pratica da verdadeira fraternidade é o nosso Ego, é o nosso apreço
exagerado que temos por nós mesmos. Nos nossos dias atuais, só se faz a caridade fraternal se dela derivar
algum tipo de reconhecimento formal ou algum tipo de projeção social, isso não é fraternidade, isso é jogo
de marketing e interesse. Marketing pra se promover socialmente a fim de se ter status, poder e interesses
em ter em troca algum tipo de benefício, material, social ou psicológico.

De que adianta ir no Uaith ajudar pessoas que nem conhecemos, quando nosso irmão que come em
nossa mesa precisa de nós? A resposta é simples! Ir no Uaith faz com que nos tornemos famosos, enquanto
ajudar ao irmão NÃO. Ajudar ao irmão nos mantém no mais absoluto ANONIMATO.

A fraternidade praticada como projeção social não é a fraternidade pregada em nossas oficinas. Essa
pratica ofende nossos Landmarks, rasga de nossas vidas o nosso verdadeiro compromisso maçônico e faz
com que construamos verdadeiros tempos ao vício, ao invés de masmorras. Não devemos como verdadeiros obreiros tolerar essas praticas no seio de nossa Augusta e Respeitável Sociedade.

Estamos em tempo de política, eleições a cadeira de Grão Mestre, muito temos ouvindo falar em se
achegar, aproximar do G∴O∴B∴, sermos amigos deles, sermos como eles etc. Mais por que isso? Porque no G∴O∴B∴ a pratica da fraternidade entre os irmãos é muito forte, algo que não se vê em nossa própria
casa, nossa própria potência, ou seja, no G∴O∴I∴R∴J∴.

Primeiro ponto errado, não devemos procurar ser amigos dos membros do G∴O∴B∴, somos
simplesmente seus Irmãos e isso já deveria ser mais do que suficiente para um reconhecimento mutuo entre
as potências.

Segundo ponto é sermos iguais a eles. Como seremos iguais a eles, na pratica da fraternidade, se
ainda estamos presos em nossa própria vaidade e egoísmo? Ainda não estamos dispostos a partir em socorro de nosso próprio irmão, ajudando-o com todos os esforços que temos a nosso alcance.

Contudo, a idéia de uma integração com o G∴O∴B∴ é boa, e sempre devemos reproduzir os bons
exemplos, mais a mensagem do jeito que está sendo dita e pregada é que está no formato errado.

Querem nos fazer a imagem e semelhança do G∴O∴B∴ porque lá, além da fraternidade, entre os
irmãos, ser forte, também há irmãos que têm em suas atividades profanas altos graus de influência, fazendo
com que, literalmente, portas sejam abertas em auxílio aos irmãos de sua própria potência, de modo que, ao não praticarmos isso, como potência, como G∴O∴I∴R∴J∴, acabamos ficando sempre pra trás.
Porque ao invés de nos aproximarmos do G∴O∴B ∴não promovemos uma revolução institucional,
com a principal pauta sendo a mudança de comportamento? ou mentalidade? Ou a forma de irmandade
entre nós?

Está mais do que na hora de sacudirmos as estruturas, primeiro de nossa própria potência, para que
por meio de NOSSA maior INTEGRAÇÃO e COOPERAÇÃO MUTUA entre os irmãos, possamos assim, finalmente sermos conhecidos como uma potência forte, com irmãos prósperos e influentes no seio de nossa sociedade.

Infelizmente nós, “Novos Maçons ou Maçons desse Século”, estamos tão presos em nossa própria
vaidade, egoísmo, egocentrismo que esquecemos de quem realmente nós somos e para que realmente
fomos concebidos, simbolicamente em nossa nova vida maçônica, a este mundo fazer. A vaidade nos faz ter ostentação pelas coisas fúteis e vãs e é o que nos trás o sentimento de grande valorização em nós mesmos e
em nossos falidos atos e principalmente, acima de tudo, nos impede a praticar o verdadeiro amor ao
próximo.

Nesta ultima peça arquitetônica apresentada no Grau de Aprendiz Maçom, gostaria de deixar
registrado que quando um maçom é iniciado na ordem ele sempre vem em busca de um Raio de Luz. O
VERDADEIRO RAIO DE LUZ é a LUZ do G∴A∴D∴U∴ que precisamos ter para iluminar nossa caminhada, a única luz que nos guiará pelo caminho árduo da virtude, do amor e da fraternidade, da mansidão, da retidão e da justiça e não nossa auto-imagem, como uma mera exposição individual de nossos feitos ou os de qualquer Irmão, numa demonstração tola de nossa imagem corrompida do G∴A∴D∴U∴. O verdadeiro Raio de Luz deve ser praticado sem palavras ou sem autobiografias vãs, somente com nossos atos e atitudes, sem qualquer tipo de propaganda, que reflita em nós, verdadeiramente, a imagem e a semelhança do todo poderoso e perfeito criador de modo que sejamos considerados pequenos Cristos na terra. Não o Cristo Homem, e sim o Símbolo Cristo, Símbolo supremo da Retidão, da Fraternidade, do Amor, da Mansidão e do Perdão.

Como Maçons Devemos ser: Sóbrios, humildes, despojados de bens materiais, simples, modestos,
naturais, singelos para com nossos irmãos, despretensiosos, úteis, prestativos, servos, pacientes,
transparentes, importantes e interessados, grupo, coletividade, conjunto. Lembrando que individualmente
não somos nada e ninguém, mais juntos, em conjunto com outros irmãos somos FORTES e INQUEBRÁVEIS e isso é o que devemos aprender e praticar como potência. Que saiamos deste Templo, levando além dessas paredes nosso sonho, de um dia sermos fortes, influentes, prósperos, unidos, Irmão levantando Irmão e entrando com ele de braços dados nas portas do Templo de Salomão, transmitindo a Verdadeira Luz. Essa será minha constante busca, porque não chamar de luta ou até obsessão, como Aprendiz, Companheiro, Mestre, Venerável, Mestre Instalado e Grão Mestre.

Que a FRATERNIDADE por nós revelada, não seja apenas um CONCEITO aprendido em nossas
oficinas, e nem uma UTOPIA, ou seja, algo que nunca acontecerá, mas sim que seja algo VERDADEIRO e GENUÍNO para que nos seja revelado como PRATICA CONSTANTE entre nós nos dias de hoje e se torne um IDEAL a ser perseguido e praticado dia a dia sem nada querer em troca. E que o G∴A∴D∴U∴ com sua sabedoria e nos faça resplandecer sua Luz para que os profanos vejam em nós a diferença, o amor, a alegria e prosperidade, para que saibam que DEUS em nossa Nação.

 Thiago Ferreira Vicente∴ A∴M∴ da A∴R∴L∴S∴Regeneração e Ordem n° 07 – Março de 2014

A PEDRA BRUTA, JÓ E O APRENDIZ




A PEDRA BRUTA, JÓ E O APRENDIZ

À Glória do Grande Arquiteto do Universo.



Gostaria de discorrer a essa A∴R∴L∴ de forma dissertativa e simbólica sobre a comparação
entre a Pedra Bruta, Jó e o Aprendiz Maçom.

Jó, conforme informa o Livro da Lei usado pelos Maçons Brasileiros, a Bíblia, era um homem
próspero, bom, honesto temia e amava o G∴A∴D∴U∴ e procurava não fazer nada de errado. Jó
tinha 10 filhos, sendo 7 homens e 3 mulheres, Jó era o homem mais rico de todo Oriente. Diz a
história que certo dia Lúcifer chegou-se ao G∴A∴D∴U∴ que lhe perguntou se tinha conhecimento
de seu servo Jó, sendo este considerado o mais virtuoso servo seu de toda terra. Então Lúcifer
propôs ao G∴A∴D∴U∴ por Jó a prova, tornando-o, simbolicamente, Pedra Bruta a ser
Desbastada, como se fosse ele iniciado.

Então o G∴A∴D∴U∴ permitiu que Lúcifer iniciasse com as provas a Jó, desde que este não
tocasse na vida de Jó, então assim inicia Jó as três viagens.

Certo dia quando estava todo seus filhos reunidos dentro da mesma tenda, adveio uma
tragédia matando toda sua família.

O que é mais forte do que perder a Família? Os filhos são heranças do Senhor! A Família é o
alicerce da sociedade, é o alicerce da religião, é o alicerce dos laços eternos que levam a presença
do G∴A∴D∴U∴ O homem que tem uma Família estruturada é um homem que tem o maior dos
tesouros! Por estas razões é que a Família é tão atacada!

Após perder sua Família, Jó encontra-se absolutamente só, o que me remete a Câmara de
Reflexões e as palavras: “Nesta aparente solidão, não acredite estar só. Mergulhe em si e veja se
existe algum ser mais perto de ti. Sim, Ele, o G∴A∴D∴U∴, está bem perto de ti.” Tais palavras
devem estar cravadas e vivas em nossos corações, para que todos os dias meditemos nela de modo
a não nos sentirmos só no turbilhão de nossos problemas, de modo a termos um reconforto e a
direção correta que nossa alma imortal precisa.

Então Jó inicia sua primeira viagem, passando pela prova do Fogo.

O Fogo é o mais forte dos elementos da natureza, ele consome e destrói tudo em que toda,
da mesma forma, ele é poderoso e consome as impurezas da Alma.


A resposta de Jó a prova do Fogo a que fora submetido, foi: “Nasci nu, sem nada e assim
morrerei. Se o G∴A∴D∴U∴ deu, da mesma forma ele o pode tirar, louvado seja o seu nome”.
Podemos comparar esta resposta com a frase iniciática: “Estás decidido a entregar-se em nossas
mãos? Muito bem Senhor, as vontade será satisfeita. Consentis que este Perseverante se transforme
em Sofredor.”

Terminando assim sua 1ª viagem, passando pelo Sul e sendo rigorosamente submetido a
prova do Fogo.

Conta-nos ainda, que nos mesmo dia em que perdera sua Família, Jó também perdera sua
riqueza.

Podemos dizer que paralelamente, isso nos remete a Câmara de Preparação, onde o iniciado
é despojado de todos os seus Metais e Jóias, de modo a despojá-lo de todas as decorações ilusórias,
de que o seu orgulho se cobre.

Da mesma forma Jó fora despojado de todos seus metais e jóias. Iniciando então sua 2ª
viagem.

A água lava, purifica e dissolve todas as coisas impuras. A riqueza do homem muitas vezes o
conduz a vaidade, que cega os olhos e a alma, desvirtuando-a do caminho que o levará a Sabedoria
e a Virtude, impedindo-o que o homem seja conduzido ao Templo da Verdade.


A Pedra Bruta deve sofrer os golpes de seus Mestres Artesãos para que seja moldada no
formato em que se tornar necessário as mãos de seus Mestres, da mesma forma o Aprendiz Maçom
deve ser lapidado à aprender a vencer suas paixões, à superar seus preconceitos e principalmente
submeter-se as vontades da Lei e da Justiça, mesmo não entendendo o motivo de tamanha
adversidade.

Mais uma vez a resposta de Jó fora: “Nasci nu, sem nada e assim morrerei. Se o
G∴A∴D∴U∴ deu, da mesma forma ele o pode tirar, louvado seja o seu nome”.

Terminando assim sua 2ª viagem, passando pelo Norte e sendo rigorosamente submetido a
prova do Elemento Água.

Após passar pelas duas provas, sendo ele aprovado, o Mal lançou chagas sobre a carne de Jó
acometendo-o de grande enfermidade. Inicia-se então sua 3ª viagem.

Assim como o grão ao ser lançado a terra precisa morrer para dela receber a vida, assim
também foi com Jó e deve ser com todos os Aprendizes Maçons. A terra acelera a putrefação. A
doença deve nos tornar mais humanos. A morte resgata a vida! A Morte iguala todas as pessoas! É
no momento da enfermidade que descobrimos que não somos nada, mesmo sendo nós a imagem e
semelhança do G∴A∴D∴U∴ contudo nosso ser é mortal e é a Terra que nos consumirá.

A Pedra Bruta que não for lapidada corretamente será lançada fora, jogada a terra, que a
transformará em pó, fazendo com que sua natureza seja deteriorada extinguindo sua existência.

Durante sua 3ª viagem, no momento em que enfrentava sua enfermidade, Jó recebeu a
visita de seus amigos, que ao vê-lo nessa situação, ficaram muito tristes e abatidos, chorando e
gritando e em sinal de tristeza rasgaram suas vestes e jogaram terra e pó sobre suas cabeças em
sinal de solidariedade a Jó.

Aprendo que os Amigos de Jó, podem ser comparados simbolicamente a nossos Irmãos
Maçons, pois o Maçom que não abrir seu coração às necessidades e aos infortúnios dos outros
homens, é um monstro na sociedade dos Irmãos.

Em sua enfermidade Jó respondeu: “se recebemos do G∴A∴D∴U∴ as coisas boas, porque
não devemos aceitar também as desgraças?” São com respostas como esta que fazem com que “As
Trevas Não a Compreendam!”

Tendo concluído Jó a 3ª viagem, chegando ao Ocidente sendo submetido ao elemento Terra,
declarou em todas a viagens a limitação do homem e a soberania do G∴A∴D∴U∴ lhe sendo
concedido, ao final de suas viagens, a Verdadeira Luz.

Após ter sido Desbastado, Jó perseverou e sofreu e ao final recebeu seu salário. Nos conta a
história que em nenhum momento, Jó blasfemou ou amaldiçoou ao G∴A∴D∴U∴, pelo contrário
permaneceu firme de pé, Adhuc Stat, confiando na providência divina, sendo apoiado e ajudado por
seus amigos.

Como recompensa, o G∴A∴D∴U∴restituiu a casa de Jó, lhe dando em dobro tudo que
havia perdido.

Posso dizer que somos todos Pedras Brutas e que as dificuldades nos moldam, nos pólen,
nos aperfeiçoam e nos fazem crescer. Devemos lutar contra nossas paixões, lutar contra nossa
língua para não afanarmos o sagrado nome de Deus com lamentações, devemos ser perseverantes
e pacientes, confiando plenamente no socorro divino. Não devemos abandonar nossos amigos e
principalmente nossos Irmãos. Devemos praticar o Amor, a Perseverança e a Paciência, de igual
forma a Sabedoria, a Força e a Beleza, pois estas são as chaves para a construção do templo à
virtude e são a mola propulsora para vencer as paixões profanas, os preconceitos e a submissão as
leis e a justiça, nos fazendo progredir na Maçonaria.

Toda Pedra Acabada de tempos em tempos deve sofrer o polimento para não ficar fosca e
sem cor, assim somos nós, nunca estamos verdadeiramente prontos para o conhecimento, sempre
há de se aprender algo novo. Todos os Aprendizes Maçons trabalham sobre a Pedra Bruta para
Desbastá-la, tal como Jó, ninguém é ou foi tão perfeito que não possa passar pelas provas divinas.

Thiago Ferreira Vicente∴ A∴M∴ da A∴R∴L∴S∴Regeneração e Ordem n° 07 – Agosto 2013

segunda-feira, 24 de março de 2014

SÍMBOLOS DA MAÇONARIA NAS CIDADES BRASILEIRAS

Simbolos illuminatis nas cidades - Maçonaria Independente

Os Símbolos da Maçonaria nas entradas das cidades brasileiras 
Todas as vezes que ao entrar em uma cidade brasileira, você se deparar com qualquer destes  símbolos abaixo, saiba que tal cidade se encontra sob o domínio da maçonaria.


Foto de 33 Cidades que contem estes simbolos na entrada.

Maçonaria Independente
Santo André –SP

Maçonaria IndependenteBela Vista de Goiás – GO 

Maçonaria IndependenteGoiânia - GO 

Maçonaria IndependenteTrindade - GO 

Maçonaria IndependenteCampo Grande - MS 

image_thumb[1]Jardim - MS 

image_thumb[3]Monte Sião – MG 

image_thumb[5]Varginha – MG 

image_thumb[7]Castro – PR 

image_thumb[8]Ponta Grossa – PR 

image_thumb[10]Itambé – PE 

image_thumb[12]Realengo - RJ 

image_thumb[13]Ilha do Governador - RJ
No dia 18 de agosto, na entrada da Ilha do Governador/RJ,

image_thumb[16]Paraty – RJ 

image_thumb[19]Ceará Mirim – RN 

image_thumb[21]Venâncio Aires – RS 

image_thumb[23]Florianópolis – SC 

image_thumb[25]Florianópolis - SC 
Museu Histórico de Santa Catarina 
Palácio Cruz e Souza 

image_thumb[27]Águas de Lindóia – SP

image_thumb[29]Itaí – SP 

image_thumb[31]São Bernardo do Campo – SP 

image_thumb[33]Sorocaba – SP 

image_thumb[35]Santa Fé do Sul – SP 

image_thumb[37]Campos – SP 

image_thumb[39]Painel Liberdade O.A.B - S.Bernardo do Campo – SP. 

image_thumb[41]Cosmópolis – SP 

image_thumb[43]Santos – SP 

image_thumb[45]Santos – SP 

image_thumb[47]Itanhaém – SP 

image_thumb[49]São Vicente – SP 

image_thumb[51]Osvaldo Cruz – SP 

image_thumb[53]Cotia – SP 

Simbolos illuminats na entrada de itatiba marcado o simbolo_thumb[1]Itatiba – SP 

domingo, 23 de março de 2014

OS TEMPLÁRIOS


Atualmente há diversos aspectos que abordam os Templários, a internet está repleta de informações, totalmente divergentes e fantasiosas, o que nos leva a crer que muitos dos artigos não têm embasamento científico, porém, existem alguns historiadores e arqueólogos que dedicam sua pesquisa exclusivamente para comprovar certas teorias, pois o verdadeiro segredo dos Templários ainda é um dos maiores mistérios da humanidade.
A História dos Templários começa em Jerusalém, capital declarada do atual estado de Israel, localizada entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Morto. É uma das cidades mais antigas do mundo e palco das mais controvertidas brigas étnicas já ocorridas na história, uma vez que é cidade santa para os Judeus, Mulçumanos e Cristãos.
Em Jerusalém que foi construído o Templo do Rei Salomão, o templo de Herodes, o Santo Sepulcro, a Cúpula das Rochas, a mesquita de Al-Aqsa e onde se localiza o Rio Jordão, monumentos intimamente ligados aos Templários, seja na finalidade prática, motivação ou mesmo como tesouro herdado dessa fascinante organização.
A ORIGEM
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de  Salomão foi efetivamente fundada no dia de Natal de 1.119 D.C.
Mas o que motivou seu surgimento?
Pois bem, para compreendermos os Templários, é fundamental analisar os fatos anteriores ao ano de 1.119.
Os árabes invadiram a Palestina em 636 D.C. e seus exércitos estavam acampados ao redor das muralhas de Jerusalém. Em fevereiro de 638, após um cerco de sete meses, os cristãos tiveram que se render ao comandante muçulmano chamado Omar. Os mulçumanos estavam à procura de relíquias profetizadas por Maomé, e tinha como objetivo a construção da mesquita de Al-Aqsa, que foi erguida ao sul do Monte do Templo, e lá permanece até hoje.
Inicialmente, a relação entre cristãos e mulçumanos mantinha certo pacifismo, os cristãos peregrinavam para a Terra Santa, para serem batizados nas águas do Rio Jordão, muitos aflitos buscavam a cura física e também se dirigiam rumo a igreja do Santo Sepulcro, construída nos locais de crucificação, sepultamento e ressurreição de Jesus, ou seja, aquela terra era para os Cristãos o único lugar que efetivamente se relacionava com Jesus Cristo.
Mas no século X os mulçumanos se tornaram agressivos e durante uma procissão de Domingo de Ramos, os mulçumanos incendiaram diversas igrejas, confiscaram parte do Santo Sepulcro e iniciou-se uma campanha de fanatismo anticristão. As igrejas destruídas davam origem a mesquitas construídas sobre seus escombros, muitos cristãos foram obrigados a se converter para ao islamismo para salvar a própria vida.
Mesmo com esses acontecimentos, ainda permaneceu vivo o sentimento cristão, e inúmeros peregrinos se arriscavam em direção a Terra Santa, mas após diversos assassinatos de peregrinos, e insistentes solicitações dos cristãos o Papa Urbano organizou uma peregrinação de cavaleiros armados, que desencadeou o movimento das Cruzadas. Havia mais de 40 mil cruzados, dos quais 4.500 nobres e cavaleiros e o restante composto por artesãos, camponeses e outras pessoas da massa. Por fim, liderados por Godofredo, ganharam novamente Jerusalém.
A maioria dos integrantes daquela Cruzada voltaram para suas casas, mas outros se instalaram na Terra Santa. Contudo, as atrocidades ao redor de Jerusalém permaneciam vivas, pois havia diversos bandos beduínos nômades, verdadeiros bandidos que se aproveitavam da oportunidade para estuprar as mulheres, roubar os peregrinos, assassina-los dentre outras crueldades praticadas na região da Palestina.
FORMAÇÃO DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Daí o surgimento dos Cavaleiros Templários, diante dessa situação de insegurança nove cavaleiros franceses liderados por Hugo de Payns – que também lutou na primeira cruzada –, foram convencidos pelo Rei de Jerusalém Balduíno II que para terem suas almas salvas deveriam proteger os Peregrinos que rumavam em direção à Terra Santa. E assim foi feito, no Natal de 1.119 diante do patriarca da Igreja do Santo Sepulcro nasceu os Cavaleiros Templários, que se autodenominaram Pauperes commilitones Chisti – Pobres soldados de Cristo.
AS CARACTERÍSTICAS
A nova ordem era composta por soldados pobres, só usavam roupas doadas e dependiam do sustento da Igreja, participavam de serviços religiosos, refeições comunitárias, aparência simples, deviam obediência pessoal ao grão-mestre e nenhum contato com mulheres. Com sua missão valorosa não demorou a receberem doações de condes e nobres genuinamente ricos que passaram a garantir-lhes uma renda mensal adicional.
O Rei de Jerusalém doou aos Templários a mesquita de Al-Aqsa, que fizeram dela seu quartel general. Lá eles residiam, armazenavam armas, roupas, alimentos e abrigavam seus cavalos. A mesquita possuía uma passagem secreta para o Monte do Templo, e nessa passagem ficavam as relíquias do Templo de Salomão, daí a origem da outra denominação dos templários – Soldados de Cristo e do Templo de Salomão.
Sua estrutura era assim definida:
  • Grão-mestre: Chefe da ordem, eleito pelos doze membros mais velhos ;
  • Grão-capítulo: formado pelos anciãos, todos os grandes atos do grão-mestre eram aprovados pelo capítulo;
  • Senescal: conselheiro do Grão-mestre;
  • Roupeiro: responsável pelas túnicas e lençóis;
  • Comandantes regionais: tinham poderes de Grão-mestre em seus reinos;
  • Mestres Provinciais: França, Inglaterra, Aragão, Poitou, Portugal, Apulia e Hungria, respondiam ao grão-mestre.
  • Cavaleiros Sangrentos: os soldados de forma geral.
A EXPANSÃO
Hugo de Payns, o grão-mestre dos templários marchou rumo à Europa para recrutar novos soldados e recolher mais doações e tão logo desembarcou na França, foi presenteado com cavalos, armaduras, pratas e terras. No ano seguinte a Inglaterra doou à ordem grade quantidade de ouro e mais terras, onde foi construído o primeiro palácio templário fora de Jerusalém. Não demorou muito para os templários se tornarem absolutamente ricos e poderosos.
O Segundo Grão-mestre Robert de Craon, consolidou as vantagens dos templários quando passaram a ser subordinados ao Papa, não tinham a obrigação de pagar o dízimo mas podiam cobra-lo em suas terras. Foi na mesma época por volta de 1.145, que tiveram o direito de usar uma cruz vermelha sobre suas túnicas brancas.
Tornaram-se a organização mais rica e poderosa do mundo medieval, recolhiam impostos, organizavam feiras e mercados, administravam propriedades, comercializavam lã, madeira, azeite, escravos e consequentemente foram os primeiros banqueiros da Europa, por mais que seus objetivos estavam na Terra Santa.
A QUEDA
Motivado por enorme ganância, o Rei da França Felipe IV, famoso por suas maldades e atrocidades, tinha o eterno desejo de por as mãos nas riquezas dos templários e lançou contra eles acusações de heresias, crime absolutamente grave imputados aos “soldados de cristo”. Acusaram de realizações de cerimônias de iniciação onde os iniciados eram obrigados a negar cristo e a cuspir, urinar e pisar na cruz, beijar o oficial da recepção na boca, no umbigo, na base da espinha e nas nádegas.
Portanto, o Rei Felipe IV convenceu o Papa Clemente V das heresias cometidas pelos Templários e conjuntamente organizaram uma manobra para capturarem todos, inclusive o grão-mestre Jacques de Molay.
Foi então que ordens secretas enviadas para toda Europa foram abertas na manhã da sexta-feira 13 de outubro de 1.307. Naquele dia inúmeros templários forma presos, torturados e impiedosamente queimados. Tal data é atualmente cultuada como sexta-feira 13, o dia do azar.
MITOS OU VERDADES – FATOS CONTROVERTIDOS SOBRE OS TEMPLÁRIOS
Existe outro grupo de Historiadores que defendem que os Templários não surgiram coma finalidade de proteger os peregrinos que rumavam a Jerusalém, mas sim que estavam à procura de um tesouro, compreendido de documentos e objetos escondido nas ruínas do Templo de Herodes, que por sua vez havia sido construído sobre as ruínas do templo de Salomão. Tais documentos e objetos causariam um abalo tão grande que a Igreja faria tudo para por as mãos nele. Dessa forma, este era o grande segredo de Godofredo  – já citado no início deste trabalho e o individuo que liderou as cruzadas para reaver Jerusalém dos Mulçumanos.
Em outras palavras, os cavaleiros se estabeleceram na mesquita de Al-Aqsa, que possuía diversos túneis e passagens secretas para as ruínas do templo de Herodes fato então incontroverso para ambas as correntes, mas lá estavam exclusivamente a procura de tais documentos e objetos. Dentre eles, a coroa de espinhos colocadas na cabeça de Jesus e o Santo Graal, que não se tratava apenas do cálice que Jesus bebeu o vinho na ultima ceia mas sim de um segredo que se desvendado cairia por terra todos os ensinamentos que os cristão apreenderam sobre Jesus Cristo.
Outro motivo da expansão dos templários, foi a descoberta desses tesouros, que fez com que se tornassem absolutamente ricos e poderosos, pois não conseguiriam alcançar tamanho poderio com recursos provenientes apenas de doações de nobres.
Ninguém sabe ao certo o que os Cavaleiros Templários encontraram, mas todos acadêmicos concordam que os cavaleiros realmente descobriram alguma coisa naquelas ruínas...uma coisa que os fez ricos e poderosos além do que se podia imaginar.
Os cavaleiros demoraram nove anos para encontrar o que procuravam. Tiraram o tesouro do templo e o levaram para a Europa onde sua influencia se solidificou do dia para o a noite. Ninguém comprova se os Templários de certa forma chantagearam a igreja com tal descoberta, mas o Papa Clemente V decidiu acabar com essa hegemonia e esmagar os templários juntamente com a ajuda do Rei da França.
O PERGAMINHO DE CHINON.
Pergaminho - Maçonaria Independente
Chinon era a cidade francesa que ocorreu um dos episódios mais importantes envolvendo o julgamento dos templários, foi o local que o Rei Felipe aprisionou os lideres templários incluindo o grão-mestre Jacques de Molay. Lá foram torturados até supostamente confessarem as acusações de heresia e blasfêmia. Foi então que o Rei Felipe divulgou à toda Europa a confissão do grão-mestre e do restante dos membros da ordem o que rapidamente causou um espanto em todos que recebiam a informação, pois até então os templários tinham uma reputação ilibada. Por conseqüência, ocorreu um verdadeiro caos social e começaram a surgir movimentos contrários as templários.
Estranhando a confissão, o papa Clemente organizou um comissão que investigasse as informações prestadas pelo rei da França o que resultou num verdadeiro beco sem saída para o Papa. Em resumo dos acontecimentos, Jaques de Molay e os outros lideres, declararam que não suportaram as acusações e foram obrigados a confessar. Foi então que o Papa absolveu os Templários.
A absolvição resultou num documento redigido pelo Próprio Papa conhecido como “O PERGAMINHO DE CHINON”.
Estranhamente esse documento se perdeu, a sua existência não passavam de suposições mas foi encontrado em 2004 pela pela pesquisadora italiana Bárbara Frale, residente da Escola de Paleontologia do Vaticano. Mais estranho ainda, foi a declaração que esse documento foi descoberto nos arquivos secretos do Vaticano, pois não estava devidamente catalogado.
A tradução literal do pergaminho foi publicada pelo vaticano apenas em 2007 e parte daquele documento assim mencionava:
“Castelo de Chion em 20 de agosto de 1.308, na nossa presença e algumas testemunhas, o irmão-cavaleiro Jacques de Molay, grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, compareceu pessoalmente e jurou da forma e da maneira indicada, tendo sido diligentemente questionado, disse que a 42 anos fora recebido como irmão da ordem supra(...)
Quanto à sua iniciação na Ordem, ele disse que, ao receber o manto, o receptor mostrou-lhe a cruz e disse que deveria renunciar ao Deus que cuja imagem estava representada naquela cruz, e cuspir na cruz. Foi o que ele fez, embora não tenha cuspido na cruz, mas perto dela, segundo suas palavras. Disse também que a renuncia foi feita em palavras mas não em espirito. Quanto ao mistério de sodomia, a adoração da cabeça e a pratica de beijos ilícitos, ele, ao ser questionado diligentemente, disse que nada sabia sobre isso.
Depois disso, decidimos estender a misericordia da absolvição por esses atos ao irmão Jacques de Molay, grão-mestre da dita Ordem(...)”
Tal documento foi a prova apresentada pelo Vaticano de que a igreja não foi favorável a erradicação dos Cavaleiros Templários.
EXTERMÍNIO
Voltando na época de 1.310, mesmo com a comprovação da igreja da inocência dos templários, seria impossível restabelecer a credibilidade dos cavaleiros, e não faltou insistência do Rei da França em prosseguir com o extermínio da Ordem. Após diversas manobras do rei francês, o papa tornou pública a decisão no dia 22 de março de 1.312, que os Templários, embora não condenados, estavam extintos sob o argumento que a Ordem fora difamada demais para continuar.
A igreja com essa atitude lavava as mãos. De acordo com a prática, uma vez definido o destino de um réu, a Igreja o entregava às autoridades para que a pena fosse executada. Nesse caso, os Templários da França, já estavam nas mãos do rei a muito tempo que passou apenas a cumprir seu desejo.
Os que confessarão novamente as acusações foram submetidos a prisão perpétua, outros menos importantes ou que nada tinham a confessar foram mandados para mosteiros e lá ficaram pelo resto da vida.
Os líderes, incluindo o grão-mestre, tiveram que esperar até o dia 18 de março de 1.314. Naquele dia a sentença foi dada, com base nas confissões anteriores, distorcidas pela coroa francesa, quatro lideres foram condenados a punições cruéis e perpétuas – apodrecer na prisão sem alimentos até que a morte lenta os libertassem.
O Grão-mestre Jacques de Molay e o Mestre da Normandia Godofredo de Charney, ficaram presos nas masmorras reais durante 7 anos e se recusaram ao encarceramento perpétuo e gritavam com todas as suas forças a inocência dos templários e sua pura e sagrada devoção a deus. Foram levados para ilha de Javiaux, pequena ilha no Sena a leste de Notre Dame, amarrados em estacas, prestes a serem incendiados vivos.
A VINGANÇA DO GRÃO-MESTRE
Templário - Maçonaria Independente
O único relato ocular registrado, foi de um monge anônimo, que nos diz que ele caminhou para a morte com tranquilidade e dedicação e ao ser envolvido pelas chamas ele jurou vingança e desafiou o Rei e o Papa a enfrentá-lo no tribunal de Deus no prazo de um ano e um dia.
Curiosamente, em menos de 5 semanas, em 20 de abril, o Papa  Clemente V morreu e naquele mesmo ano no dia 29 de novembro, decorrente de uma queda de cavalo, o Rei Felipe IV também morreu. Jacques de Molay estava vingado!

OS TEMPLÁRIOS SOBREVIVENTES E A MAÇONARIA
Fato que diversos países não concordaram com a atitude do Rei da França e não lançaram campanha para perseguição dos templários. Que se absteve ou prestaram refúgio para os cavaleiros foram Portugal e Escócia.
O Rei de Portugal – Dinis – restituiu a Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo, que em sua essência eram os templários com outro nome e com outros interesses, em específico, passaram a servir os interesses da coroa Portuguesa. Em 1.418 foi nomeado grão-mestre da ordem o príncipe Henrique, que fundou a escola de navegação de Sagres, quando se deu início as viagens exploratórias.
A parte interessante nessa história é as embarcações portuguesas que levavam em suas velas o símbolo dos templários, a cruz vermelha, sendo, portanto, inegável relação entre a nova ordem e os cavaleiros da idade média.
A rumores que a Escócia recebeu a ajuda dos cavaleiros templários na batalha de Bannockburn, que lutava pela independência escocesa. Uma tropa de templários invadiu a Inglaterra em momento decisivo e garantiu a vitória aos escoceses. Em gratidão, foram protegidos pela Escócia e foram assimilados a uma nova ordem, a dos maçons.
Fato absolutamente controvertido entre os estudiosos é a da Capela de Rosslyn, que associa a escócia aos templários e aos maçons. A construção da Capela se deu em 1.456, num lugar de um antigo templo que dizem se tratar de uma cópia arquitetônica perfeita do Templo de Salomão. O simbolismo e esculturas da capela são surpreendentes, como pilares retratando a cópia exata da coluna de Boaz, figuras representando o sementes de milho, e em síntese, um lugar que serviu de esconderijo para abrigar os segredos da ordem.
CONCLUSÃO
Sem dúvida foi uma ordem extraordinária, começaram pobres, lutando por um causa nobre, numa terra santa, no momento que as três maiores religiões do mundo se voltaram para um único lugar, o monte do templo. De maneira muito rápida, se tornaram ricos e com forte poderio militar. Não se sabe exatamente o porque dessa expansão, mas lá, nas ruínas do templo encontraram algo e concluímos que: em razão das especulações de estudiosos e arqueólogos, forçamos o Vaticano a se manifestar.
O Código Da Vince de Dan Brawn (2003), não foi o primeiro romance a levantar teorias contrárias ao vaticano, ele apenas sucedeu dezenas de outros autores. Contudo, após o estouro do best seller em 2003/2004 forçamos a Igreja a se defender. Com a pueril alegação de não ter catalogado seus documentos históricos, do dia para noite encontram o pergaminho de Chinon (2004) – que relata que o Papa Clemente absolveu os templários –, ora é fato que existe muito mistério por traz dos templários, mas também há outros mistérios sob guarda do Vaticano, só basta lutarmos para livre investigação da verdade que ela se manifestará.
Or.'. de São Paulo, 08 de outubro de 2009, E.'.V.'. 
Ir. Carlos Eduardo de Oliveira Rocha - A.'.M.'.
ARLS Colunas da Real Fraternidade nº 682
GLESP - Or.'. de São Paulo - SP.

VALE A PENA SER MAÇOM?

Vale a pena ser maçom! É muito bom ser Maçom! Desde que não seja apenas um “sócio” e que a ela não se tenha entrado com intenções de proveito próprio...
A Maçonaria oferece momentos de raro prazer aos seus membros. Fazer parte do quadro de uma Loja é integrar e interagir no seu dia-a-dia com outros membros. Vale a pena ser Maçom pelo fato de alargar-se o círculo de amizades... passamos a ser considerados iguais por pessoas que, se não fôssemos Maçons, nunca com elas manteríamos contato.
Círculo da Amizade - Maçonaria IndependenteNão se pretenda ver a Maçonaria como um clube de serviços ou uma sociedade de assistência mútua ou destinada a prestação de serviços comunitários. Podemos dizer que “Ela” faz tudo isso e muito mais, mas não com finalidade específica... é meio e não fim.
As trocas de favores existentes entre Maçons, não são obrigatórias ou próprias dos Maçons. Em qualquer coletividade constata-se a troca de favores entre os seus componentes.
O Maçom por juramento deve prestar, sempre que preciso, ajuda aos seus Irmãos. Entretanto, não está obrigado a levar tal obrigação às raias do sacrifício pessoal. Principalmente quando os pedidos contrariam as leis, e até mesmo os princípios morais e esses, com veemência, são repelidos, haja visto que nenhum Maçom é permitido agir contrariamente à moral e aos bons costumes. Em princípio, tudo aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que as regem; amor à Pátria, respeito aos governos legalmente constituídos, acatamento às leis do país em que se vive, etc.. e, em particular: à guarda do sigilo dos rituais maçônicos; a dedicação de parte de seu tempo para assistir as reuniões maçônicas; a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana, da justiça em toda a sua plenitude. Objetivando-se ampla base de entendimento entre os homens com a finalidade de evitar que sejam divididos por pequenas questões da vida civil, é considerado ato contrário ao direito, dentro da instituição, as discussões partidárias de política e religião.
Em que pese a banalização da Ordem, criada por uma vocação prejudicial de se primar pela “quantidade” e não pela “qualidade”, ainda assim, nas peneiras sucessivas pelas quais passam os maçons em sua trajetória dentro da Ordem, ficam retidos alguns Irmãos que são, na verdade, a grande estrutura de sustentação da Instituição. Este processo de transformação não ocorre de forma isolada e nem tão pouco instantaneamente, mas de forma gradativa, perceptiva, a partir da assinatura do requerimento e culminando com o ingresso na Ordem Maçônica.
Vale a pena ser maçom! É muito bom ser Maçom! Desde que não seja apenas um “sócio” e que a ela não se tenha entrado com intenções de proveito próprio.

Ir.`. Evandro Azevedo Buruty
(Extraído do “O UNIFICADOR”, fevereiro de 2011)

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