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segunda-feira, 14 de abril de 2014

O TERNO PRETO. O CHAPÉU PRETO DESABADO: QUE DESCABIDA INVOLUÇÃO ...




Traje Maçônico - Maçonaria, Maçonaria Independente


“... traje maçônico mesmo é o Avental, sem o qual o Obreiro é considerado nu. ...”

   
 A opinião de JOSÉ CASTELLANI sobre o uso do famigerado “traje maçônico” chega a ser hilariante:
                                                                                                                                    
“Ocorre que, no Brasil, com a sua majoritária formação católica, ainda de um passado recente, não se desligou, ainda, do "traje de missa". E as instituições maçônicas, dentro dessa mentalidade, ainda preconizam --- algumas exigem --- até em sessões econômicas, ou administrativas,, o traje formal completo e, ainda por cima, negro, onde branca é só a camisa, transformando certas reuniões em verdadeiras convenções de agentes funerários.”
(“in Consultório Maçônico - vol.  VII  Editora A Trolha – 2000)



Perdoem-me, por favor, aqueles que pensam diferentemente, posto que todos temos o direito de externar as nossas opiniões, pensamentos e conclusões sobre todos os assuntos e, mais ainda, quando se trata de um tema de interesse geral.
 Não é minha pretensão veicular qualquer ofensa a qualquer Ir.’.  ou entidade maçônica, em especial àqueles que trabalharam, com pureza e dedicação,  para a implantação do terno preto e do chapéu disforme. No meu entender, perdoem, em verdadeira involução de costumes, contrárias a modernidade, ao caráter progressista da maçonaria, ao bom gosto, ao esoterismo e à estética.
  O terno negro, inapropriado para o nosso clima tropical, absolutamente fora de moda, somente era usado em fins do século IXX e no começo do século XX, para denotar o luto e a dor. Jamais o foi para demonstrar progresso, alegria e bem estar ...
 A cor negra, na prática inexiste, vez que o negro, por definição da física, é a ausência de cor, o nada, o caos, a treva.  Ao passo que o branco é a composição de todas as cores. É o brilho, a luz, a resplandecência.

                                        Deste modo por quê a cor negra nos usos maçônicos ?
                      
Simbolicamente o negro – MAS NÃO NAS VESTES - é usado nas sessões do grau 3, justamente para demonstrar dor e luto, mas não faz sentido, “data venia”, ligar o traje negro à lenda de Hiram Habi, como querem alguns. Nós que a conhecemos, sabemos que os MM.’. que teriam sido seus contemporâneos lamentariam a sua morte, contudo nada nos diz que se trajariam com vestes negras para o luto. Aliás, em razão da época e do local em que se passaria a estória, o luto e o desgosto não eram demonstrados por trajes negros, mas por rasgamento dos trajes usados no momento da notícia infausta.
Faz pouco tempo, pois aconteceu em 1993 a implantação – pela GLMERJ - do uso obrigatório de um uniforme a pretexto de que não fossem visíveis quaisquer diferenças entre os irmãos – traje passeio completo (terno e gravata pretos, sapatos pretos e camisa branca) - e mais o uso de chapéu preto de aba mole para as sessões do grau de mestre-maçom.
Entretanto, verdade seja dita, não é a cor do traje ou a sua uniformização que faz a igualdade entre os maçons: É O SENTIMENTO SINCERO DE FRATERNIDADE. Ademais, não é o traje um instrumento capaz de proporcionar IGUALDADE, isso foge à lógica e constitui, “rogata venia”, falsa premissa. E, por mais que se não queira, muitos irmãos atribuem a adoção do terno, sapatos, meias e chapéus pretos  como costumes judaicos incompatíveis com as nossas leis. Para que seja comprovada esta afirmação, basta que examinemos as fotos históricas da maçonaria brasileira.
Por sua vez, o balandrau não é um traje tradicional e é tolerado somente em sessões ordinárias. Foi criado durante o primeiro quartel do século passado, pelo Soberano Grão Mestrado do Grande Oriente do Brasil, para que os maçons o usassem nos dias de calor intenso. É como se fosse um guarda pó, de algodão ou seda, fechado até a altura do pescoço e longo em seu comprimento até aos tornozelos.
Pelas fotografias que temos visto, verifica-se que o traje apropriado é o PASSEIO COMPLETO DE CORES SÓBRIAS, inclusive o branco para as sessões ordinárias e o TRAJE RIGOR para as sessões magnas, sendo admitido também o branco rigor.
Além de todos estes argumentos vai aqui mais um: é verdadeiramente desagradável transitar na via pública trajado de terno preto e usando, ainda, a gravata  preta; os transeuntes olham curiosos para quem assim se veste, justamente em razão do desuso. Esse traje de mau gosto – perdoem - fica ainda mais notável quando desloca-se, em uma só direção, um grupo de pessoas,  assim vestidas.
Relativamente ao uso do chapéu de abas moles (desabado como preferem alguns), o retrocedimento histórico e dos costumes é mais notável. Não há lugar na época atual para o uso de um chapéu disforme, feio, inadequado para o traje de passeio completo em uso na atualidade. O seu modelo remonta à idade média, já que os chapéus, há mais de 500 anos são de modelos bonitos, de feltro, lã, ou de pelos de lebre, rígidos, bem confeccionados e elegantes, pelo que não há lugar para um retrocesso ou à volta de um passado remoto, mesmo porque apesar da minha longa vida maçônica, notei que somente de 1993 em diante é que os Veneráveis Mestres foram obrigados ao terno e ao chapéu negros.
Ademais, o chapéu desabado, torna a aparência de quem o usa verdadeiramente ridícula: trajado de passeio completo, de feitio moderno, tendo como cobertura um chapéu de modelo vetusto em absoluto desuso há muitos séculos, é incabível. 
E finalmente, em desprezo a esta absurda exigência, a esmagadora maioria dos maçons – Mesmo reunidos em loja – e todos já vimos, felizmente não usam sequer chapéu, quanto mais um, cujo modelo não é apropriado à nossa época.  Raríssimas vezes presenciei um ou outro irmão usando chapéu durante as sessões maçônicas, exceção feita a alguns Veneráveis Mestres. Porém, assisti várias vezes, em trabalhos, das Altas administrações das nossas Potências normalmente paramentadas, mas  sem chapéus, inclusive os Soberanos ou  Sereníssimos Grãos Mestres.
               Pelo que se vê, a norma criada em 1993, o foi para não ser totalmente cumprida, evidentemente por incômoda e inadequada ao nosso tempo.
Diante da clareza meridiana destes argumentos e fatos inegáveis, sugiro e peço respeitosamente a revisão dessas normas de conduta sobre o uso obrigatório do terno negro e do chapéu, propondo a criação de uma comissão revisora de costumes, para reexaminar este novo costume. ///
***
 

segunda-feira, 24 de março de 2014

SÍMBOLOS DA MAÇONARIA NAS CIDADES BRASILEIRAS

Simbolos illuminatis nas cidades - Maçonaria Independente

Os Símbolos da Maçonaria nas entradas das cidades brasileiras 
Todas as vezes que ao entrar em uma cidade brasileira, você se deparar com qualquer destes  símbolos abaixo, saiba que tal cidade se encontra sob o domínio da maçonaria.


Foto de 33 Cidades que contem estes simbolos na entrada.

Maçonaria Independente
Santo André –SP

Maçonaria IndependenteBela Vista de Goiás – GO 

Maçonaria IndependenteGoiânia - GO 

Maçonaria IndependenteTrindade - GO 

Maçonaria IndependenteCampo Grande - MS 

image_thumb[1]Jardim - MS 

image_thumb[3]Monte Sião – MG 

image_thumb[5]Varginha – MG 

image_thumb[7]Castro – PR 

image_thumb[8]Ponta Grossa – PR 

image_thumb[10]Itambé – PE 

image_thumb[12]Realengo - RJ 

image_thumb[13]Ilha do Governador - RJ
No dia 18 de agosto, na entrada da Ilha do Governador/RJ,

image_thumb[16]Paraty – RJ 

image_thumb[19]Ceará Mirim – RN 

image_thumb[21]Venâncio Aires – RS 

image_thumb[23]Florianópolis – SC 

image_thumb[25]Florianópolis - SC 
Museu Histórico de Santa Catarina 
Palácio Cruz e Souza 

image_thumb[27]Águas de Lindóia – SP

image_thumb[29]Itaí – SP 

image_thumb[31]São Bernardo do Campo – SP 

image_thumb[33]Sorocaba – SP 

image_thumb[35]Santa Fé do Sul – SP 

image_thumb[37]Campos – SP 

image_thumb[39]Painel Liberdade O.A.B - S.Bernardo do Campo – SP. 

image_thumb[41]Cosmópolis – SP 

image_thumb[43]Santos – SP 

image_thumb[45]Santos – SP 

image_thumb[47]Itanhaém – SP 

image_thumb[49]São Vicente – SP 

image_thumb[51]Osvaldo Cruz – SP 

image_thumb[53]Cotia – SP 

Simbolos illuminats na entrada de itatiba marcado o simbolo_thumb[1]Itatiba – SP 

domingo, 23 de março de 2014

OS TEMPLÁRIOS


Atualmente há diversos aspectos que abordam os Templários, a internet está repleta de informações, totalmente divergentes e fantasiosas, o que nos leva a crer que muitos dos artigos não têm embasamento científico, porém, existem alguns historiadores e arqueólogos que dedicam sua pesquisa exclusivamente para comprovar certas teorias, pois o verdadeiro segredo dos Templários ainda é um dos maiores mistérios da humanidade.
A História dos Templários começa em Jerusalém, capital declarada do atual estado de Israel, localizada entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Morto. É uma das cidades mais antigas do mundo e palco das mais controvertidas brigas étnicas já ocorridas na história, uma vez que é cidade santa para os Judeus, Mulçumanos e Cristãos.
Em Jerusalém que foi construído o Templo do Rei Salomão, o templo de Herodes, o Santo Sepulcro, a Cúpula das Rochas, a mesquita de Al-Aqsa e onde se localiza o Rio Jordão, monumentos intimamente ligados aos Templários, seja na finalidade prática, motivação ou mesmo como tesouro herdado dessa fascinante organização.
A ORIGEM
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de  Salomão foi efetivamente fundada no dia de Natal de 1.119 D.C.
Mas o que motivou seu surgimento?
Pois bem, para compreendermos os Templários, é fundamental analisar os fatos anteriores ao ano de 1.119.
Os árabes invadiram a Palestina em 636 D.C. e seus exércitos estavam acampados ao redor das muralhas de Jerusalém. Em fevereiro de 638, após um cerco de sete meses, os cristãos tiveram que se render ao comandante muçulmano chamado Omar. Os mulçumanos estavam à procura de relíquias profetizadas por Maomé, e tinha como objetivo a construção da mesquita de Al-Aqsa, que foi erguida ao sul do Monte do Templo, e lá permanece até hoje.
Inicialmente, a relação entre cristãos e mulçumanos mantinha certo pacifismo, os cristãos peregrinavam para a Terra Santa, para serem batizados nas águas do Rio Jordão, muitos aflitos buscavam a cura física e também se dirigiam rumo a igreja do Santo Sepulcro, construída nos locais de crucificação, sepultamento e ressurreição de Jesus, ou seja, aquela terra era para os Cristãos o único lugar que efetivamente se relacionava com Jesus Cristo.
Mas no século X os mulçumanos se tornaram agressivos e durante uma procissão de Domingo de Ramos, os mulçumanos incendiaram diversas igrejas, confiscaram parte do Santo Sepulcro e iniciou-se uma campanha de fanatismo anticristão. As igrejas destruídas davam origem a mesquitas construídas sobre seus escombros, muitos cristãos foram obrigados a se converter para ao islamismo para salvar a própria vida.
Mesmo com esses acontecimentos, ainda permaneceu vivo o sentimento cristão, e inúmeros peregrinos se arriscavam em direção a Terra Santa, mas após diversos assassinatos de peregrinos, e insistentes solicitações dos cristãos o Papa Urbano organizou uma peregrinação de cavaleiros armados, que desencadeou o movimento das Cruzadas. Havia mais de 40 mil cruzados, dos quais 4.500 nobres e cavaleiros e o restante composto por artesãos, camponeses e outras pessoas da massa. Por fim, liderados por Godofredo, ganharam novamente Jerusalém.
A maioria dos integrantes daquela Cruzada voltaram para suas casas, mas outros se instalaram na Terra Santa. Contudo, as atrocidades ao redor de Jerusalém permaneciam vivas, pois havia diversos bandos beduínos nômades, verdadeiros bandidos que se aproveitavam da oportunidade para estuprar as mulheres, roubar os peregrinos, assassina-los dentre outras crueldades praticadas na região da Palestina.
FORMAÇÃO DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Daí o surgimento dos Cavaleiros Templários, diante dessa situação de insegurança nove cavaleiros franceses liderados por Hugo de Payns – que também lutou na primeira cruzada –, foram convencidos pelo Rei de Jerusalém Balduíno II que para terem suas almas salvas deveriam proteger os Peregrinos que rumavam em direção à Terra Santa. E assim foi feito, no Natal de 1.119 diante do patriarca da Igreja do Santo Sepulcro nasceu os Cavaleiros Templários, que se autodenominaram Pauperes commilitones Chisti – Pobres soldados de Cristo.
AS CARACTERÍSTICAS
A nova ordem era composta por soldados pobres, só usavam roupas doadas e dependiam do sustento da Igreja, participavam de serviços religiosos, refeições comunitárias, aparência simples, deviam obediência pessoal ao grão-mestre e nenhum contato com mulheres. Com sua missão valorosa não demorou a receberem doações de condes e nobres genuinamente ricos que passaram a garantir-lhes uma renda mensal adicional.
O Rei de Jerusalém doou aos Templários a mesquita de Al-Aqsa, que fizeram dela seu quartel general. Lá eles residiam, armazenavam armas, roupas, alimentos e abrigavam seus cavalos. A mesquita possuía uma passagem secreta para o Monte do Templo, e nessa passagem ficavam as relíquias do Templo de Salomão, daí a origem da outra denominação dos templários – Soldados de Cristo e do Templo de Salomão.
Sua estrutura era assim definida:
  • Grão-mestre: Chefe da ordem, eleito pelos doze membros mais velhos ;
  • Grão-capítulo: formado pelos anciãos, todos os grandes atos do grão-mestre eram aprovados pelo capítulo;
  • Senescal: conselheiro do Grão-mestre;
  • Roupeiro: responsável pelas túnicas e lençóis;
  • Comandantes regionais: tinham poderes de Grão-mestre em seus reinos;
  • Mestres Provinciais: França, Inglaterra, Aragão, Poitou, Portugal, Apulia e Hungria, respondiam ao grão-mestre.
  • Cavaleiros Sangrentos: os soldados de forma geral.
A EXPANSÃO
Hugo de Payns, o grão-mestre dos templários marchou rumo à Europa para recrutar novos soldados e recolher mais doações e tão logo desembarcou na França, foi presenteado com cavalos, armaduras, pratas e terras. No ano seguinte a Inglaterra doou à ordem grade quantidade de ouro e mais terras, onde foi construído o primeiro palácio templário fora de Jerusalém. Não demorou muito para os templários se tornarem absolutamente ricos e poderosos.
O Segundo Grão-mestre Robert de Craon, consolidou as vantagens dos templários quando passaram a ser subordinados ao Papa, não tinham a obrigação de pagar o dízimo mas podiam cobra-lo em suas terras. Foi na mesma época por volta de 1.145, que tiveram o direito de usar uma cruz vermelha sobre suas túnicas brancas.
Tornaram-se a organização mais rica e poderosa do mundo medieval, recolhiam impostos, organizavam feiras e mercados, administravam propriedades, comercializavam lã, madeira, azeite, escravos e consequentemente foram os primeiros banqueiros da Europa, por mais que seus objetivos estavam na Terra Santa.
A QUEDA
Motivado por enorme ganância, o Rei da França Felipe IV, famoso por suas maldades e atrocidades, tinha o eterno desejo de por as mãos nas riquezas dos templários e lançou contra eles acusações de heresias, crime absolutamente grave imputados aos “soldados de cristo”. Acusaram de realizações de cerimônias de iniciação onde os iniciados eram obrigados a negar cristo e a cuspir, urinar e pisar na cruz, beijar o oficial da recepção na boca, no umbigo, na base da espinha e nas nádegas.
Portanto, o Rei Felipe IV convenceu o Papa Clemente V das heresias cometidas pelos Templários e conjuntamente organizaram uma manobra para capturarem todos, inclusive o grão-mestre Jacques de Molay.
Foi então que ordens secretas enviadas para toda Europa foram abertas na manhã da sexta-feira 13 de outubro de 1.307. Naquele dia inúmeros templários forma presos, torturados e impiedosamente queimados. Tal data é atualmente cultuada como sexta-feira 13, o dia do azar.
MITOS OU VERDADES – FATOS CONTROVERTIDOS SOBRE OS TEMPLÁRIOS
Existe outro grupo de Historiadores que defendem que os Templários não surgiram coma finalidade de proteger os peregrinos que rumavam a Jerusalém, mas sim que estavam à procura de um tesouro, compreendido de documentos e objetos escondido nas ruínas do Templo de Herodes, que por sua vez havia sido construído sobre as ruínas do templo de Salomão. Tais documentos e objetos causariam um abalo tão grande que a Igreja faria tudo para por as mãos nele. Dessa forma, este era o grande segredo de Godofredo  – já citado no início deste trabalho e o individuo que liderou as cruzadas para reaver Jerusalém dos Mulçumanos.
Em outras palavras, os cavaleiros se estabeleceram na mesquita de Al-Aqsa, que possuía diversos túneis e passagens secretas para as ruínas do templo de Herodes fato então incontroverso para ambas as correntes, mas lá estavam exclusivamente a procura de tais documentos e objetos. Dentre eles, a coroa de espinhos colocadas na cabeça de Jesus e o Santo Graal, que não se tratava apenas do cálice que Jesus bebeu o vinho na ultima ceia mas sim de um segredo que se desvendado cairia por terra todos os ensinamentos que os cristão apreenderam sobre Jesus Cristo.
Outro motivo da expansão dos templários, foi a descoberta desses tesouros, que fez com que se tornassem absolutamente ricos e poderosos, pois não conseguiriam alcançar tamanho poderio com recursos provenientes apenas de doações de nobres.
Ninguém sabe ao certo o que os Cavaleiros Templários encontraram, mas todos acadêmicos concordam que os cavaleiros realmente descobriram alguma coisa naquelas ruínas...uma coisa que os fez ricos e poderosos além do que se podia imaginar.
Os cavaleiros demoraram nove anos para encontrar o que procuravam. Tiraram o tesouro do templo e o levaram para a Europa onde sua influencia se solidificou do dia para o a noite. Ninguém comprova se os Templários de certa forma chantagearam a igreja com tal descoberta, mas o Papa Clemente V decidiu acabar com essa hegemonia e esmagar os templários juntamente com a ajuda do Rei da França.
O PERGAMINHO DE CHINON.
Pergaminho - Maçonaria Independente
Chinon era a cidade francesa que ocorreu um dos episódios mais importantes envolvendo o julgamento dos templários, foi o local que o Rei Felipe aprisionou os lideres templários incluindo o grão-mestre Jacques de Molay. Lá foram torturados até supostamente confessarem as acusações de heresia e blasfêmia. Foi então que o Rei Felipe divulgou à toda Europa a confissão do grão-mestre e do restante dos membros da ordem o que rapidamente causou um espanto em todos que recebiam a informação, pois até então os templários tinham uma reputação ilibada. Por conseqüência, ocorreu um verdadeiro caos social e começaram a surgir movimentos contrários as templários.
Estranhando a confissão, o papa Clemente organizou um comissão que investigasse as informações prestadas pelo rei da França o que resultou num verdadeiro beco sem saída para o Papa. Em resumo dos acontecimentos, Jaques de Molay e os outros lideres, declararam que não suportaram as acusações e foram obrigados a confessar. Foi então que o Papa absolveu os Templários.
A absolvição resultou num documento redigido pelo Próprio Papa conhecido como “O PERGAMINHO DE CHINON”.
Estranhamente esse documento se perdeu, a sua existência não passavam de suposições mas foi encontrado em 2004 pela pela pesquisadora italiana Bárbara Frale, residente da Escola de Paleontologia do Vaticano. Mais estranho ainda, foi a declaração que esse documento foi descoberto nos arquivos secretos do Vaticano, pois não estava devidamente catalogado.
A tradução literal do pergaminho foi publicada pelo vaticano apenas em 2007 e parte daquele documento assim mencionava:
“Castelo de Chion em 20 de agosto de 1.308, na nossa presença e algumas testemunhas, o irmão-cavaleiro Jacques de Molay, grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, compareceu pessoalmente e jurou da forma e da maneira indicada, tendo sido diligentemente questionado, disse que a 42 anos fora recebido como irmão da ordem supra(...)
Quanto à sua iniciação na Ordem, ele disse que, ao receber o manto, o receptor mostrou-lhe a cruz e disse que deveria renunciar ao Deus que cuja imagem estava representada naquela cruz, e cuspir na cruz. Foi o que ele fez, embora não tenha cuspido na cruz, mas perto dela, segundo suas palavras. Disse também que a renuncia foi feita em palavras mas não em espirito. Quanto ao mistério de sodomia, a adoração da cabeça e a pratica de beijos ilícitos, ele, ao ser questionado diligentemente, disse que nada sabia sobre isso.
Depois disso, decidimos estender a misericordia da absolvição por esses atos ao irmão Jacques de Molay, grão-mestre da dita Ordem(...)”
Tal documento foi a prova apresentada pelo Vaticano de que a igreja não foi favorável a erradicação dos Cavaleiros Templários.
EXTERMÍNIO
Voltando na época de 1.310, mesmo com a comprovação da igreja da inocência dos templários, seria impossível restabelecer a credibilidade dos cavaleiros, e não faltou insistência do Rei da França em prosseguir com o extermínio da Ordem. Após diversas manobras do rei francês, o papa tornou pública a decisão no dia 22 de março de 1.312, que os Templários, embora não condenados, estavam extintos sob o argumento que a Ordem fora difamada demais para continuar.
A igreja com essa atitude lavava as mãos. De acordo com a prática, uma vez definido o destino de um réu, a Igreja o entregava às autoridades para que a pena fosse executada. Nesse caso, os Templários da França, já estavam nas mãos do rei a muito tempo que passou apenas a cumprir seu desejo.
Os que confessarão novamente as acusações foram submetidos a prisão perpétua, outros menos importantes ou que nada tinham a confessar foram mandados para mosteiros e lá ficaram pelo resto da vida.
Os líderes, incluindo o grão-mestre, tiveram que esperar até o dia 18 de março de 1.314. Naquele dia a sentença foi dada, com base nas confissões anteriores, distorcidas pela coroa francesa, quatro lideres foram condenados a punições cruéis e perpétuas – apodrecer na prisão sem alimentos até que a morte lenta os libertassem.
O Grão-mestre Jacques de Molay e o Mestre da Normandia Godofredo de Charney, ficaram presos nas masmorras reais durante 7 anos e se recusaram ao encarceramento perpétuo e gritavam com todas as suas forças a inocência dos templários e sua pura e sagrada devoção a deus. Foram levados para ilha de Javiaux, pequena ilha no Sena a leste de Notre Dame, amarrados em estacas, prestes a serem incendiados vivos.
A VINGANÇA DO GRÃO-MESTRE
Templário - Maçonaria Independente
O único relato ocular registrado, foi de um monge anônimo, que nos diz que ele caminhou para a morte com tranquilidade e dedicação e ao ser envolvido pelas chamas ele jurou vingança e desafiou o Rei e o Papa a enfrentá-lo no tribunal de Deus no prazo de um ano e um dia.
Curiosamente, em menos de 5 semanas, em 20 de abril, o Papa  Clemente V morreu e naquele mesmo ano no dia 29 de novembro, decorrente de uma queda de cavalo, o Rei Felipe IV também morreu. Jacques de Molay estava vingado!

OS TEMPLÁRIOS SOBREVIVENTES E A MAÇONARIA
Fato que diversos países não concordaram com a atitude do Rei da França e não lançaram campanha para perseguição dos templários. Que se absteve ou prestaram refúgio para os cavaleiros foram Portugal e Escócia.
O Rei de Portugal – Dinis – restituiu a Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo, que em sua essência eram os templários com outro nome e com outros interesses, em específico, passaram a servir os interesses da coroa Portuguesa. Em 1.418 foi nomeado grão-mestre da ordem o príncipe Henrique, que fundou a escola de navegação de Sagres, quando se deu início as viagens exploratórias.
A parte interessante nessa história é as embarcações portuguesas que levavam em suas velas o símbolo dos templários, a cruz vermelha, sendo, portanto, inegável relação entre a nova ordem e os cavaleiros da idade média.
A rumores que a Escócia recebeu a ajuda dos cavaleiros templários na batalha de Bannockburn, que lutava pela independência escocesa. Uma tropa de templários invadiu a Inglaterra em momento decisivo e garantiu a vitória aos escoceses. Em gratidão, foram protegidos pela Escócia e foram assimilados a uma nova ordem, a dos maçons.
Fato absolutamente controvertido entre os estudiosos é a da Capela de Rosslyn, que associa a escócia aos templários e aos maçons. A construção da Capela se deu em 1.456, num lugar de um antigo templo que dizem se tratar de uma cópia arquitetônica perfeita do Templo de Salomão. O simbolismo e esculturas da capela são surpreendentes, como pilares retratando a cópia exata da coluna de Boaz, figuras representando o sementes de milho, e em síntese, um lugar que serviu de esconderijo para abrigar os segredos da ordem.
CONCLUSÃO
Sem dúvida foi uma ordem extraordinária, começaram pobres, lutando por um causa nobre, numa terra santa, no momento que as três maiores religiões do mundo se voltaram para um único lugar, o monte do templo. De maneira muito rápida, se tornaram ricos e com forte poderio militar. Não se sabe exatamente o porque dessa expansão, mas lá, nas ruínas do templo encontraram algo e concluímos que: em razão das especulações de estudiosos e arqueólogos, forçamos o Vaticano a se manifestar.
O Código Da Vince de Dan Brawn (2003), não foi o primeiro romance a levantar teorias contrárias ao vaticano, ele apenas sucedeu dezenas de outros autores. Contudo, após o estouro do best seller em 2003/2004 forçamos a Igreja a se defender. Com a pueril alegação de não ter catalogado seus documentos históricos, do dia para noite encontram o pergaminho de Chinon (2004) – que relata que o Papa Clemente absolveu os templários –, ora é fato que existe muito mistério por traz dos templários, mas também há outros mistérios sob guarda do Vaticano, só basta lutarmos para livre investigação da verdade que ela se manifestará.
Or.'. de São Paulo, 08 de outubro de 2009, E.'.V.'. 
Ir. Carlos Eduardo de Oliveira Rocha - A.'.M.'.
ARLS Colunas da Real Fraternidade nº 682
GLESP - Or.'. de São Paulo - SP.

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