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segunda-feira, 14 de abril de 2014

O MARTÍRIO DE TIRADENTES, UMA FARSA CRIADA POR LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA





Joaquim José da Silva Xavier - Maçonaria Independente.



O MARTÍRIO DE TIRADENTES, UMA FARSA CRIADA POR LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA
Guilhobel Aurélio Camargo

Ele estava muito bem vivo, um ano depois, em Paris. O feriado de 21 de abril é fruto de uma história fabricada que criou Tiradentes como bode expiatório, que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência Mineira. Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia.

A mentira que criou o feriado de 21 de abril é:  Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída” agradava tanto à elite quanto ao povo.

A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um pequeno fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas. Daí veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais. Tiradentes foi iniciado na maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes. Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que circunstâncias.

Tiradentes, maçonaria e a Inconfidência Mineira: Como era um simples alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis, brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos os movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os  séculos XVIII e XIX, era comum o "dedo da maçonaria". E Tiradentes foi maçom, mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam recentemente regressado "formados” da cidade de Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as cartas de denúncia existentes nos autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos conluios.

Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação, pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram  vitoriosos - mesmo em luta desigual - os maçons norte-americanos George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Também é possivel comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o dístico maçônico do Libertas quae sera tamen, que adorna o triângulo perfeito, com este fragmento de Virgílio (Éclogas,I,27) Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Tinha apenas uma filha ilegítima e traçava planos para casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos econômicos. Ele era, então, de todo o grupo, aquele considerado como uma “codorna no chão”, o mais frágil dos inconfidentes. Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que livraria da morte os verdadeiros chefes.

E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1789, com o Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a promessa que  livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que seus 45 anos. No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa ("Narrativa da Perseguição") é documentada a diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril de 1792. O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro "Contribuindo", de 1921: "Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito...".

O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio ou absolvidos.

A descoberta da farsa: Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença na galeria da Assembléia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva. Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as semelhanças eram impressionantes.

Tiradentes teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os  filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor, desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito parecido com Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo saiu correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua Mineira, na rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em 1818. Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.





O TERNO PRETO. O CHAPÉU PRETO DESABADO: QUE DESCABIDA INVOLUÇÃO ...




Traje Maçônico - Maçonaria, Maçonaria Independente


“... traje maçônico mesmo é o Avental, sem o qual o Obreiro é considerado nu. ...”

   
 A opinião de JOSÉ CASTELLANI sobre o uso do famigerado “traje maçônico” chega a ser hilariante:
                                                                                                                                    
“Ocorre que, no Brasil, com a sua majoritária formação católica, ainda de um passado recente, não se desligou, ainda, do "traje de missa". E as instituições maçônicas, dentro dessa mentalidade, ainda preconizam --- algumas exigem --- até em sessões econômicas, ou administrativas,, o traje formal completo e, ainda por cima, negro, onde branca é só a camisa, transformando certas reuniões em verdadeiras convenções de agentes funerários.”
(“in Consultório Maçônico - vol.  VII  Editora A Trolha – 2000)



Perdoem-me, por favor, aqueles que pensam diferentemente, posto que todos temos o direito de externar as nossas opiniões, pensamentos e conclusões sobre todos os assuntos e, mais ainda, quando se trata de um tema de interesse geral.
 Não é minha pretensão veicular qualquer ofensa a qualquer Ir.’.  ou entidade maçônica, em especial àqueles que trabalharam, com pureza e dedicação,  para a implantação do terno preto e do chapéu disforme. No meu entender, perdoem, em verdadeira involução de costumes, contrárias a modernidade, ao caráter progressista da maçonaria, ao bom gosto, ao esoterismo e à estética.
  O terno negro, inapropriado para o nosso clima tropical, absolutamente fora de moda, somente era usado em fins do século IXX e no começo do século XX, para denotar o luto e a dor. Jamais o foi para demonstrar progresso, alegria e bem estar ...
 A cor negra, na prática inexiste, vez que o negro, por definição da física, é a ausência de cor, o nada, o caos, a treva.  Ao passo que o branco é a composição de todas as cores. É o brilho, a luz, a resplandecência.

                                        Deste modo por quê a cor negra nos usos maçônicos ?
                      
Simbolicamente o negro – MAS NÃO NAS VESTES - é usado nas sessões do grau 3, justamente para demonstrar dor e luto, mas não faz sentido, “data venia”, ligar o traje negro à lenda de Hiram Habi, como querem alguns. Nós que a conhecemos, sabemos que os MM.’. que teriam sido seus contemporâneos lamentariam a sua morte, contudo nada nos diz que se trajariam com vestes negras para o luto. Aliás, em razão da época e do local em que se passaria a estória, o luto e o desgosto não eram demonstrados por trajes negros, mas por rasgamento dos trajes usados no momento da notícia infausta.
Faz pouco tempo, pois aconteceu em 1993 a implantação – pela GLMERJ - do uso obrigatório de um uniforme a pretexto de que não fossem visíveis quaisquer diferenças entre os irmãos – traje passeio completo (terno e gravata pretos, sapatos pretos e camisa branca) - e mais o uso de chapéu preto de aba mole para as sessões do grau de mestre-maçom.
Entretanto, verdade seja dita, não é a cor do traje ou a sua uniformização que faz a igualdade entre os maçons: É O SENTIMENTO SINCERO DE FRATERNIDADE. Ademais, não é o traje um instrumento capaz de proporcionar IGUALDADE, isso foge à lógica e constitui, “rogata venia”, falsa premissa. E, por mais que se não queira, muitos irmãos atribuem a adoção do terno, sapatos, meias e chapéus pretos  como costumes judaicos incompatíveis com as nossas leis. Para que seja comprovada esta afirmação, basta que examinemos as fotos históricas da maçonaria brasileira.
Por sua vez, o balandrau não é um traje tradicional e é tolerado somente em sessões ordinárias. Foi criado durante o primeiro quartel do século passado, pelo Soberano Grão Mestrado do Grande Oriente do Brasil, para que os maçons o usassem nos dias de calor intenso. É como se fosse um guarda pó, de algodão ou seda, fechado até a altura do pescoço e longo em seu comprimento até aos tornozelos.
Pelas fotografias que temos visto, verifica-se que o traje apropriado é o PASSEIO COMPLETO DE CORES SÓBRIAS, inclusive o branco para as sessões ordinárias e o TRAJE RIGOR para as sessões magnas, sendo admitido também o branco rigor.
Além de todos estes argumentos vai aqui mais um: é verdadeiramente desagradável transitar na via pública trajado de terno preto e usando, ainda, a gravata  preta; os transeuntes olham curiosos para quem assim se veste, justamente em razão do desuso. Esse traje de mau gosto – perdoem - fica ainda mais notável quando desloca-se, em uma só direção, um grupo de pessoas,  assim vestidas.
Relativamente ao uso do chapéu de abas moles (desabado como preferem alguns), o retrocedimento histórico e dos costumes é mais notável. Não há lugar na época atual para o uso de um chapéu disforme, feio, inadequado para o traje de passeio completo em uso na atualidade. O seu modelo remonta à idade média, já que os chapéus, há mais de 500 anos são de modelos bonitos, de feltro, lã, ou de pelos de lebre, rígidos, bem confeccionados e elegantes, pelo que não há lugar para um retrocesso ou à volta de um passado remoto, mesmo porque apesar da minha longa vida maçônica, notei que somente de 1993 em diante é que os Veneráveis Mestres foram obrigados ao terno e ao chapéu negros.
Ademais, o chapéu desabado, torna a aparência de quem o usa verdadeiramente ridícula: trajado de passeio completo, de feitio moderno, tendo como cobertura um chapéu de modelo vetusto em absoluto desuso há muitos séculos, é incabível. 
E finalmente, em desprezo a esta absurda exigência, a esmagadora maioria dos maçons – Mesmo reunidos em loja – e todos já vimos, felizmente não usam sequer chapéu, quanto mais um, cujo modelo não é apropriado à nossa época.  Raríssimas vezes presenciei um ou outro irmão usando chapéu durante as sessões maçônicas, exceção feita a alguns Veneráveis Mestres. Porém, assisti várias vezes, em trabalhos, das Altas administrações das nossas Potências normalmente paramentadas, mas  sem chapéus, inclusive os Soberanos ou  Sereníssimos Grãos Mestres.
               Pelo que se vê, a norma criada em 1993, o foi para não ser totalmente cumprida, evidentemente por incômoda e inadequada ao nosso tempo.
Diante da clareza meridiana destes argumentos e fatos inegáveis, sugiro e peço respeitosamente a revisão dessas normas de conduta sobre o uso obrigatório do terno negro e do chapéu, propondo a criação de uma comissão revisora de costumes, para reexaminar este novo costume. ///
***
 

quarta-feira, 26 de março de 2014

FRATERNIDADE: SERIA UM IDEAL? UM CONCEITO? OU UMA UTOPIA?



À Glória do Grande Arquiteto do Universo.

“V∴ M∴, R∴ IIr∴, Ir∴ 1º Vig∴, Ir∴ 2º Vig∴, IIrr∴ M∴, IIrr∴ Comp∴ e IIrr∴ Ap∴ e em especial a
meu Padrinho Ir∴ M∴ João Leandro a quem desejo de todo coração muita saúde e uma boa recuperação
nesse momento de muita dor, saúdo-vos com um tríplice fraternal beijo e votos de profunda paz a todos os
irmãos.

Gostaria de discorrer a essa A∴R∴L∴ de forma dissertativa e simbólica sobre a Fraternidade, seria
um ideal? Um conceito? Ou uma utopia?

“Pedro e João subiram ao templo de Salomão para a Oração. Lá encontraram um coxo de
nascença, o qual pedia esmola todos os dias na porta do templo. E vendo João e Pedro o coxo lhe pediu
uma esmola. Pedro olhando para o coxo disse: - Não possuo nem prata e ouro, mais o que eu tenho isso te
dou! Em nome de Jesus de Nazaré, levanta e anda! E tomando o coxo pela mão, levantou-o e Juntos
adentraram Andando o templo de Salomão.
Atos 3:1-8”

Muito tenho ouvido falar nessas ultimas semanas sobre fraternidade e o que ela deve representar
para nós maçons. Fraternidade ao pé da letra, de acordo com o Aurélio, significa: 1. Parentesco de irmãos ou
irmãs. 2. União fraternal. 3. Amor ao próximo. 4. Boa inteligência entre os homens, harmonia. O termo
fraternal nos remete aos laços familiares, Amor Incondicional, Puro e Verdadeiro. Amor com vínculo de
parentesco entre irmãos e irmãs, que de acordo com o Dicionário só pode ser obtido por laços de sangue,
algo que só existe na relação mais íntima entre as pessoas, algo tão forte que faz com que nosso vínculo seja
inquebrável e eterno. É isso que ocorre quando somos admitidos em nossa ordem, somos considerados e
chamados de Irmãos, uma palavra forte que não deve ser desconsiderada ou em vão falada. O chamamento
de Irmão é tão forte e poderoso, como o próprio nome de Deus o G∴A∴D∴U∴. Mais pelo que eu vejo,
fraternidade, são apenas meras palavras ao vento.

“Se o teu Irmão está em perigo, voa em seu socorro e não temas arriscar a vida por ele. Se ele está
em NECESSIDADE, verte sobre ele os teus TESOUROS e alegra-te por teres podido fazer em emprego tão
gratificante.
Regras Maçônicas. Artigo VIII. Inciso II”

A regra de nossa ordem nos diz que TEMOS O DEVER, de voar em socorro ao nosso Irmão que
encontrar-se em NECESSIDADE. Devemos abrir mãos de nossos TESOUROS de forma alegre por ter auxiliado nosso Irmão e que esse auxilio GRATIFIQUE-SE no mais profundo e íntimo de sua alma.

O problema de nossa casa é que quando se fala em Tesouros, pensamos somente em DINHEIRO, ou
em ajuda financeira. Por que não ajudar ao irmão necessitado financeiramente? É claro que não podemos
tirar de onde não temos, não se deve tirar da boca de seus filhos para alimentar a outros, porém quando
temos devemos repartir. Mesmo sem recursos financeiros podemos ajudar a nossos irmãos, assim como
Pedro e João que não tinham outro ou prata, mais tinham a benção do senhor, curaram o enfermo que
ficava na porta do templo pedindo esmola ... da mesma forma, eu não tendo ainda recursos financeiros
suficientes para ajudar ao irmão necessitado, libero a este a minha maior benção que é o meu esforço e
trabalho em prol do irmão em necessidades. Muitas vezes podemos ajudar nosso Irmão necessitado,
simplesmente com um apoio psicológico, ou com uma indicação a algo que pode ser de grande valia e ajuda a nosso Irmão, ou até mesmo a nossa prestação de serviços ao nosso Irmão necessitado. Isso pode ser visto no relato de Atos 3:1-8, quando Pedro e João subiram ao Templo de Salomão e lá chegando encontraram um Coxo que estava a pedir esmolas. Como eu já disse, nem sempre a ajuda financeira é a melhor ajuda em determinadas situações. Na situação do Coxo, dar-lhes esmola não resolveria o seu problema. Pedro e João não tinham Tesouros materiais para dar ao Coxo, contudo a única coisa que eles tinham era a graça de Deus, ou seja, uma Benção. Após dado a Benção de Deus ao Coxo, este ficou imediatamente curado. Pedro e João, AJUDARAM-NO a se levantar e JUNTOS adentraram no Templo de Salomão para Agradecerem a Deus.

Temos nos dias de hoje uma situação parecida. Nosso Irmão João Leandro, convalescendo de um
tumor no cérebro, está precisando de nosso auxilio. E o que estamos fazendo para ajudá-lo? NADA!
Pessoalmente, todo esforço feito por mim para ajudá-lo, ainda não é suficiente para suprir suas
necessidades, contudo estou no meu limite máximo de auxílio. Assim como Pedro e João, não possuo, ainda, bens materiais, Ouro ou Prata para auxiliar nosso Irmão, contudo, dentro da minha profissão profana, estou movendo céus e terras para abrir as portas para o seu auxilio, enquanto estiver, nosso Irmão, impossibilitado de trabalhar. E o que eu ganhei em troca por ter auxiliado nosso Irmão João Leandro? Graças a Deus nada! Ajudar a outrem em troca de algum tipo de retribuição não é ajuda e sim troca de favores. Não é esse o conceito de Fraternidade. Não fiz nada mais do que minha pura obrigação maçônica.

O grande impedimento a pratica da verdadeira fraternidade é o nosso Ego, é o nosso apreço
exagerado que temos por nós mesmos. Nos nossos dias atuais, só se faz a caridade fraternal se dela derivar
algum tipo de reconhecimento formal ou algum tipo de projeção social, isso não é fraternidade, isso é jogo
de marketing e interesse. Marketing pra se promover socialmente a fim de se ter status, poder e interesses
em ter em troca algum tipo de benefício, material, social ou psicológico.

De que adianta ir no Uaith ajudar pessoas que nem conhecemos, quando nosso irmão que come em
nossa mesa precisa de nós? A resposta é simples! Ir no Uaith faz com que nos tornemos famosos, enquanto
ajudar ao irmão NÃO. Ajudar ao irmão nos mantém no mais absoluto ANONIMATO.

A fraternidade praticada como projeção social não é a fraternidade pregada em nossas oficinas. Essa
pratica ofende nossos Landmarks, rasga de nossas vidas o nosso verdadeiro compromisso maçônico e faz
com que construamos verdadeiros tempos ao vício, ao invés de masmorras. Não devemos como verdadeiros obreiros tolerar essas praticas no seio de nossa Augusta e Respeitável Sociedade.

Estamos em tempo de política, eleições a cadeira de Grão Mestre, muito temos ouvindo falar em se
achegar, aproximar do G∴O∴B∴, sermos amigos deles, sermos como eles etc. Mais por que isso? Porque no G∴O∴B∴ a pratica da fraternidade entre os irmãos é muito forte, algo que não se vê em nossa própria
casa, nossa própria potência, ou seja, no G∴O∴I∴R∴J∴.

Primeiro ponto errado, não devemos procurar ser amigos dos membros do G∴O∴B∴, somos
simplesmente seus Irmãos e isso já deveria ser mais do que suficiente para um reconhecimento mutuo entre
as potências.

Segundo ponto é sermos iguais a eles. Como seremos iguais a eles, na pratica da fraternidade, se
ainda estamos presos em nossa própria vaidade e egoísmo? Ainda não estamos dispostos a partir em socorro de nosso próprio irmão, ajudando-o com todos os esforços que temos a nosso alcance.

Contudo, a idéia de uma integração com o G∴O∴B∴ é boa, e sempre devemos reproduzir os bons
exemplos, mais a mensagem do jeito que está sendo dita e pregada é que está no formato errado.

Querem nos fazer a imagem e semelhança do G∴O∴B∴ porque lá, além da fraternidade, entre os
irmãos, ser forte, também há irmãos que têm em suas atividades profanas altos graus de influência, fazendo
com que, literalmente, portas sejam abertas em auxílio aos irmãos de sua própria potência, de modo que, ao não praticarmos isso, como potência, como G∴O∴I∴R∴J∴, acabamos ficando sempre pra trás.
Porque ao invés de nos aproximarmos do G∴O∴B ∴não promovemos uma revolução institucional,
com a principal pauta sendo a mudança de comportamento? ou mentalidade? Ou a forma de irmandade
entre nós?

Está mais do que na hora de sacudirmos as estruturas, primeiro de nossa própria potência, para que
por meio de NOSSA maior INTEGRAÇÃO e COOPERAÇÃO MUTUA entre os irmãos, possamos assim, finalmente sermos conhecidos como uma potência forte, com irmãos prósperos e influentes no seio de nossa sociedade.

Infelizmente nós, “Novos Maçons ou Maçons desse Século”, estamos tão presos em nossa própria
vaidade, egoísmo, egocentrismo que esquecemos de quem realmente nós somos e para que realmente
fomos concebidos, simbolicamente em nossa nova vida maçônica, a este mundo fazer. A vaidade nos faz ter ostentação pelas coisas fúteis e vãs e é o que nos trás o sentimento de grande valorização em nós mesmos e
em nossos falidos atos e principalmente, acima de tudo, nos impede a praticar o verdadeiro amor ao
próximo.

Nesta ultima peça arquitetônica apresentada no Grau de Aprendiz Maçom, gostaria de deixar
registrado que quando um maçom é iniciado na ordem ele sempre vem em busca de um Raio de Luz. O
VERDADEIRO RAIO DE LUZ é a LUZ do G∴A∴D∴U∴ que precisamos ter para iluminar nossa caminhada, a única luz que nos guiará pelo caminho árduo da virtude, do amor e da fraternidade, da mansidão, da retidão e da justiça e não nossa auto-imagem, como uma mera exposição individual de nossos feitos ou os de qualquer Irmão, numa demonstração tola de nossa imagem corrompida do G∴A∴D∴U∴. O verdadeiro Raio de Luz deve ser praticado sem palavras ou sem autobiografias vãs, somente com nossos atos e atitudes, sem qualquer tipo de propaganda, que reflita em nós, verdadeiramente, a imagem e a semelhança do todo poderoso e perfeito criador de modo que sejamos considerados pequenos Cristos na terra. Não o Cristo Homem, e sim o Símbolo Cristo, Símbolo supremo da Retidão, da Fraternidade, do Amor, da Mansidão e do Perdão.

Como Maçons Devemos ser: Sóbrios, humildes, despojados de bens materiais, simples, modestos,
naturais, singelos para com nossos irmãos, despretensiosos, úteis, prestativos, servos, pacientes,
transparentes, importantes e interessados, grupo, coletividade, conjunto. Lembrando que individualmente
não somos nada e ninguém, mais juntos, em conjunto com outros irmãos somos FORTES e INQUEBRÁVEIS e isso é o que devemos aprender e praticar como potência. Que saiamos deste Templo, levando além dessas paredes nosso sonho, de um dia sermos fortes, influentes, prósperos, unidos, Irmão levantando Irmão e entrando com ele de braços dados nas portas do Templo de Salomão, transmitindo a Verdadeira Luz. Essa será minha constante busca, porque não chamar de luta ou até obsessão, como Aprendiz, Companheiro, Mestre, Venerável, Mestre Instalado e Grão Mestre.

Que a FRATERNIDADE por nós revelada, não seja apenas um CONCEITO aprendido em nossas
oficinas, e nem uma UTOPIA, ou seja, algo que nunca acontecerá, mas sim que seja algo VERDADEIRO e GENUÍNO para que nos seja revelado como PRATICA CONSTANTE entre nós nos dias de hoje e se torne um IDEAL a ser perseguido e praticado dia a dia sem nada querer em troca. E que o G∴A∴D∴U∴ com sua sabedoria e nos faça resplandecer sua Luz para que os profanos vejam em nós a diferença, o amor, a alegria e prosperidade, para que saibam que DEUS em nossa Nação.

 Thiago Ferreira Vicente∴ A∴M∴ da A∴R∴L∴S∴Regeneração e Ordem n° 07 – Março de 2014

A PEDRA BRUTA, JÓ E O APRENDIZ




A PEDRA BRUTA, JÓ E O APRENDIZ

À Glória do Grande Arquiteto do Universo.



Gostaria de discorrer a essa A∴R∴L∴ de forma dissertativa e simbólica sobre a comparação
entre a Pedra Bruta, Jó e o Aprendiz Maçom.

Jó, conforme informa o Livro da Lei usado pelos Maçons Brasileiros, a Bíblia, era um homem
próspero, bom, honesto temia e amava o G∴A∴D∴U∴ e procurava não fazer nada de errado. Jó
tinha 10 filhos, sendo 7 homens e 3 mulheres, Jó era o homem mais rico de todo Oriente. Diz a
história que certo dia Lúcifer chegou-se ao G∴A∴D∴U∴ que lhe perguntou se tinha conhecimento
de seu servo Jó, sendo este considerado o mais virtuoso servo seu de toda terra. Então Lúcifer
propôs ao G∴A∴D∴U∴ por Jó a prova, tornando-o, simbolicamente, Pedra Bruta a ser
Desbastada, como se fosse ele iniciado.

Então o G∴A∴D∴U∴ permitiu que Lúcifer iniciasse com as provas a Jó, desde que este não
tocasse na vida de Jó, então assim inicia Jó as três viagens.

Certo dia quando estava todo seus filhos reunidos dentro da mesma tenda, adveio uma
tragédia matando toda sua família.

O que é mais forte do que perder a Família? Os filhos são heranças do Senhor! A Família é o
alicerce da sociedade, é o alicerce da religião, é o alicerce dos laços eternos que levam a presença
do G∴A∴D∴U∴ O homem que tem uma Família estruturada é um homem que tem o maior dos
tesouros! Por estas razões é que a Família é tão atacada!

Após perder sua Família, Jó encontra-se absolutamente só, o que me remete a Câmara de
Reflexões e as palavras: “Nesta aparente solidão, não acredite estar só. Mergulhe em si e veja se
existe algum ser mais perto de ti. Sim, Ele, o G∴A∴D∴U∴, está bem perto de ti.” Tais palavras
devem estar cravadas e vivas em nossos corações, para que todos os dias meditemos nela de modo
a não nos sentirmos só no turbilhão de nossos problemas, de modo a termos um reconforto e a
direção correta que nossa alma imortal precisa.

Então Jó inicia sua primeira viagem, passando pela prova do Fogo.

O Fogo é o mais forte dos elementos da natureza, ele consome e destrói tudo em que toda,
da mesma forma, ele é poderoso e consome as impurezas da Alma.


A resposta de Jó a prova do Fogo a que fora submetido, foi: “Nasci nu, sem nada e assim
morrerei. Se o G∴A∴D∴U∴ deu, da mesma forma ele o pode tirar, louvado seja o seu nome”.
Podemos comparar esta resposta com a frase iniciática: “Estás decidido a entregar-se em nossas
mãos? Muito bem Senhor, as vontade será satisfeita. Consentis que este Perseverante se transforme
em Sofredor.”

Terminando assim sua 1ª viagem, passando pelo Sul e sendo rigorosamente submetido a
prova do Fogo.

Conta-nos ainda, que nos mesmo dia em que perdera sua Família, Jó também perdera sua
riqueza.

Podemos dizer que paralelamente, isso nos remete a Câmara de Preparação, onde o iniciado
é despojado de todos os seus Metais e Jóias, de modo a despojá-lo de todas as decorações ilusórias,
de que o seu orgulho se cobre.

Da mesma forma Jó fora despojado de todos seus metais e jóias. Iniciando então sua 2ª
viagem.

A água lava, purifica e dissolve todas as coisas impuras. A riqueza do homem muitas vezes o
conduz a vaidade, que cega os olhos e a alma, desvirtuando-a do caminho que o levará a Sabedoria
e a Virtude, impedindo-o que o homem seja conduzido ao Templo da Verdade.


A Pedra Bruta deve sofrer os golpes de seus Mestres Artesãos para que seja moldada no
formato em que se tornar necessário as mãos de seus Mestres, da mesma forma o Aprendiz Maçom
deve ser lapidado à aprender a vencer suas paixões, à superar seus preconceitos e principalmente
submeter-se as vontades da Lei e da Justiça, mesmo não entendendo o motivo de tamanha
adversidade.

Mais uma vez a resposta de Jó fora: “Nasci nu, sem nada e assim morrerei. Se o
G∴A∴D∴U∴ deu, da mesma forma ele o pode tirar, louvado seja o seu nome”.

Terminando assim sua 2ª viagem, passando pelo Norte e sendo rigorosamente submetido a
prova do Elemento Água.

Após passar pelas duas provas, sendo ele aprovado, o Mal lançou chagas sobre a carne de Jó
acometendo-o de grande enfermidade. Inicia-se então sua 3ª viagem.

Assim como o grão ao ser lançado a terra precisa morrer para dela receber a vida, assim
também foi com Jó e deve ser com todos os Aprendizes Maçons. A terra acelera a putrefação. A
doença deve nos tornar mais humanos. A morte resgata a vida! A Morte iguala todas as pessoas! É
no momento da enfermidade que descobrimos que não somos nada, mesmo sendo nós a imagem e
semelhança do G∴A∴D∴U∴ contudo nosso ser é mortal e é a Terra que nos consumirá.

A Pedra Bruta que não for lapidada corretamente será lançada fora, jogada a terra, que a
transformará em pó, fazendo com que sua natureza seja deteriorada extinguindo sua existência.

Durante sua 3ª viagem, no momento em que enfrentava sua enfermidade, Jó recebeu a
visita de seus amigos, que ao vê-lo nessa situação, ficaram muito tristes e abatidos, chorando e
gritando e em sinal de tristeza rasgaram suas vestes e jogaram terra e pó sobre suas cabeças em
sinal de solidariedade a Jó.

Aprendo que os Amigos de Jó, podem ser comparados simbolicamente a nossos Irmãos
Maçons, pois o Maçom que não abrir seu coração às necessidades e aos infortúnios dos outros
homens, é um monstro na sociedade dos Irmãos.

Em sua enfermidade Jó respondeu: “se recebemos do G∴A∴D∴U∴ as coisas boas, porque
não devemos aceitar também as desgraças?” São com respostas como esta que fazem com que “As
Trevas Não a Compreendam!”

Tendo concluído Jó a 3ª viagem, chegando ao Ocidente sendo submetido ao elemento Terra,
declarou em todas a viagens a limitação do homem e a soberania do G∴A∴D∴U∴ lhe sendo
concedido, ao final de suas viagens, a Verdadeira Luz.

Após ter sido Desbastado, Jó perseverou e sofreu e ao final recebeu seu salário. Nos conta a
história que em nenhum momento, Jó blasfemou ou amaldiçoou ao G∴A∴D∴U∴, pelo contrário
permaneceu firme de pé, Adhuc Stat, confiando na providência divina, sendo apoiado e ajudado por
seus amigos.

Como recompensa, o G∴A∴D∴U∴restituiu a casa de Jó, lhe dando em dobro tudo que
havia perdido.

Posso dizer que somos todos Pedras Brutas e que as dificuldades nos moldam, nos pólen,
nos aperfeiçoam e nos fazem crescer. Devemos lutar contra nossas paixões, lutar contra nossa
língua para não afanarmos o sagrado nome de Deus com lamentações, devemos ser perseverantes
e pacientes, confiando plenamente no socorro divino. Não devemos abandonar nossos amigos e
principalmente nossos Irmãos. Devemos praticar o Amor, a Perseverança e a Paciência, de igual
forma a Sabedoria, a Força e a Beleza, pois estas são as chaves para a construção do templo à
virtude e são a mola propulsora para vencer as paixões profanas, os preconceitos e a submissão as
leis e a justiça, nos fazendo progredir na Maçonaria.

Toda Pedra Acabada de tempos em tempos deve sofrer o polimento para não ficar fosca e
sem cor, assim somos nós, nunca estamos verdadeiramente prontos para o conhecimento, sempre
há de se aprender algo novo. Todos os Aprendizes Maçons trabalham sobre a Pedra Bruta para
Desbastá-la, tal como Jó, ninguém é ou foi tão perfeito que não possa passar pelas provas divinas.

Thiago Ferreira Vicente∴ A∴M∴ da A∴R∴L∴S∴Regeneração e Ordem n° 07 – Agosto 2013

segunda-feira, 24 de março de 2014

SÍMBOLOS DA MAÇONARIA NAS CIDADES BRASILEIRAS

Simbolos illuminatis nas cidades - Maçonaria Independente

Os Símbolos da Maçonaria nas entradas das cidades brasileiras 
Todas as vezes que ao entrar em uma cidade brasileira, você se deparar com qualquer destes  símbolos abaixo, saiba que tal cidade se encontra sob o domínio da maçonaria.


Foto de 33 Cidades que contem estes simbolos na entrada.

Maçonaria Independente
Santo André –SP

Maçonaria IndependenteBela Vista de Goiás – GO 

Maçonaria IndependenteGoiânia - GO 

Maçonaria IndependenteTrindade - GO 

Maçonaria IndependenteCampo Grande - MS 

image_thumb[1]Jardim - MS 

image_thumb[3]Monte Sião – MG 

image_thumb[5]Varginha – MG 

image_thumb[7]Castro – PR 

image_thumb[8]Ponta Grossa – PR 

image_thumb[10]Itambé – PE 

image_thumb[12]Realengo - RJ 

image_thumb[13]Ilha do Governador - RJ
No dia 18 de agosto, na entrada da Ilha do Governador/RJ,

image_thumb[16]Paraty – RJ 

image_thumb[19]Ceará Mirim – RN 

image_thumb[21]Venâncio Aires – RS 

image_thumb[23]Florianópolis – SC 

image_thumb[25]Florianópolis - SC 
Museu Histórico de Santa Catarina 
Palácio Cruz e Souza 

image_thumb[27]Águas de Lindóia – SP

image_thumb[29]Itaí – SP 

image_thumb[31]São Bernardo do Campo – SP 

image_thumb[33]Sorocaba – SP 

image_thumb[35]Santa Fé do Sul – SP 

image_thumb[37]Campos – SP 

image_thumb[39]Painel Liberdade O.A.B - S.Bernardo do Campo – SP. 

image_thumb[41]Cosmópolis – SP 

image_thumb[43]Santos – SP 

image_thumb[45]Santos – SP 

image_thumb[47]Itanhaém – SP 

image_thumb[49]São Vicente – SP 

image_thumb[51]Osvaldo Cruz – SP 

image_thumb[53]Cotia – SP 

Simbolos illuminats na entrada de itatiba marcado o simbolo_thumb[1]Itatiba – SP 

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